Dados divulgados pelo Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE), nesta quarta-feira (28) revelam o ranking de população dos municípios brasileiros nos últimos anos. Enquanto diversas cidades baianas apresentaram um crescimento significativo no que se refere ao número de habitantes, em Simões Filho, cidade da Região Metropolitana de Salvador, a situação foi justamente contrária.

A pesquisa feita pelo IBGE mostra que Simões Filho perdeu aproximadamente 4 mil habitantes, passando de 118.047 para 114.441 desde o último censo realizado em 2010, nos quais sete desses anos a cidade esteve sobre o comando da atual gestão municipal, administrada pelo prefeito Diogenes Tolentino.

Diante do quadro revelado pelo IBGE, a pergunta que circula entre a população local é: o que tem levado os munícipes a deixarem Simões Filho?

A resposta parece ser óbvia. Em uma cidade que aparece entre as maiores arrecadações do estado da Bahia, a opinião popular revela que faltam empregos, o comércio local é altamente desvalorizado, a saúde está um caos e até mesmo os serviços de infraestrutura realizados pela prefeitura têm deixado a desejar.

A exemplo disso está o tão famoso e recém inaugurado Centro de Abastecimento Jeová Jireh, antigo Mercado Municipal, que na semana passada foi flagrado com diversos vazamentos no telhado, chovendo “mais dentro do que fora”.

Sem contar a condição insustentável na comunidade da Coroa da Lagoa, após uma intervenção feita pela prefeitura no sistema de drenagem do esgotamento sanitário do bairro, que tem provocado grandes transtornos não só para o bairro, mas como para toda a circunvizinhança e inclusive em uma das principais vias da cidade.

O interessante é que as propagandas da Prefeitura de Simões Filho mostram uma cidade “maravilhosa”, um lugar ideal para se viver, mas que na realidade, os fatos mostram justamente o contrário.

Ainda conforme o IBGE, Simões Filho possui uma área de 202 km², uma densidade demográfica 567,87 hab/km2 e no ranking de população dos municípios, está em 14ª colocação no estado, 51ª colocação na região Nordeste, 271ª colocação no Brasil.

Com informações: Feed Bahia

 

 

 

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