Após ter sido barrado ao tentar protocolar um pedido de audiência pública na Câmara de Vereadores de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS), o advogado criminalista Eduardo Cruz esteve nesta semana na capital federal para, segundo ele, formalizar uma denúncia contra abuso de autoridade no município.

De acordo com o jurista, em visita ao Supremo Tribunal Federal, ele foi recebido pelo ministro Ricardo Lewandowski, com quem conversou pessoalmente sobre o que ele considera atentado contra à democracia e às prerrogativas dos advogados, além de afronta a imprensa e tentativa de censura.

Em entrevista a alguns veículos de comunicação, o advogado sustentou a tese de que a cidade vive “um momento antidemocrático”, onde as autoridades políticas fazem imperar os seus próprios interesses, deixando de agir conforme manda a Constituição Federal.

“O povo da cidade de Simões Filho tem sofrido, os advogados têm sofrido, não têm acesso à informações, jornalistas são impedidos de entrar para noticiar os fatos, nós temos vereadores que são agredidos em vias de fato mesmo e a violência é um atentado à democracia”.

O advogado se lembrou ainda das afrontas e ameaças proferidas por um assessor parlamentar a ele, quando ele tornou público o episódio registrado na Câmara Municipal.

Para Eduardo, tentar contra a vida de um advogado é o mesmo que afrontar a justiça. “Sem advocacia não há justiça, então, isso é um atentado frontal à Constituição e ao Estado Democrático de Direito”, disse ele

Eduardo Cruz também esteve reunido com a comissão nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para onde também levou sua reivindicação e agora aguarda o desdobramento da denúncia.

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Por: Tatiane Santos

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